sexta-feira, 2 de maio de 2008

Este instinto que nos extingue...



  Incompreensível é, a inata capacidade das pessoas tramarem as outras, dada a "oportunidade" para o fazerem...

  Gostava de acreditar ainda na utópica hipótese de termos todos um fundo bom, que as "coisas", as maldades, quando acontecem são por mero acidente do acaso. Sei a verdade: Os nossos instintos já não são animais, são sim "anormais"!!!

  Odeio, como odeio tudo isto, como há tão pouco em que me agarrar neste presente que não posso trocar. Ter de viver com o amargo sorriso cínico do está tudo bem, fingindo gostar deste presente.

  Estou tão desiludido com esta minha esfera, procuro momentos, alegrias simples espero assim que as tristezas também se descompliquem.

  Será que mereço a inconstância dos momentos, das pessoas...? Será que somos nós o desporto de todos nós?

  ...sinto-me um nada no meio destas intrigas e mentiras no meio de gente falsa, sem escrúpulos!

  Esta Monstruosidade em nós, humanos, faz perceber a razão da lei, sem ela o mundo estaria perdido há muito. As Leis das pessoas são as algemas que prendem e libertam "monstros". Não gosto da falta de luz em que me encontro! Sinto que a confiança perdeu seu lugar, a honra já não existe... Honra, palavra de honra, isso deveria ser o verdadeiro alicerce de toda a sociedade mesmo sabendo que quando esta reinou, acabou por ser completamente distorcida nas mentes de seus vassalos. Assim, "Coisas" foram feitas em seu nome para mascarar vergonhas e egoísmo que agora imperam...

  Estarei eu incorrecto, terei de me adaptar para sobreviver? Os animais adaptam-se, será assim também com os "anormais"? Como nascem, preocupa-me, assusta-me... Serei eu uma erva daninha, um "anormal" a insurgir ou estarei eu a secar de dentro para fora?

  Este instinto que nos extingue faz-me querer fugir para bem longe... A eterna dúvida de um melhor amanhã incurrala-me a esta vida, prende-me à vida...