Olá Mana!
Esta é a última vez que te falo como o amigo de outrora... Hoje tirei-te do pedestal, hoje, pela primeira vez na minha vida saíste desse altar de admiração e adoração em que sempre estiveste para mim. Sei, agora, perfeitamente que o teu lugar já não era lá há muito tempo, no entanto, era para mim complicado ver isso e sentir isso.
Sou visto como um buraco negro, como um fraco, pertença de uma família de nojo e parte de um mar de tristezas.
Nós já nos afastamos há muito tempo e a culpa não é só tua, nem só minha…
Serei breve no que tenho para dizer, pois tudo o que digo está sujeito a más interpretações, segundas opiniões e aparentemente cheio de intenções que não são as minhas. Devo parecer má pessoa, não devo saber expressar o que sou e sinto… ou então as memórias são curtas e poluídas... Talvez, tudo isso nos leve à situação em que nos encontramos agora...
Vou ser breve no que tenho para dizer, não quero culpar ninguém... Existem culpados embora sem culpa directa... A maior culpa está em mim...
Sim, vou ser breve no que tenho para dizer porque já tanto em muitas vezes foi dito que perde a lógica repetir. Sabes que foste a minha maior influência de vida, que me construíste com a tua presença e que me alimentaste de princípios. Que foste a pessoa que mais confiei na vida e que sempre tentei proteger...
Se alguma vez precisares de ajuda minha outra vez, cá estarei para te a entregar e saldar esta minha dívida psicológica. Até agora, não a considerava uma dívida. Julgava saber que o que fazias era porque me vias com os mesmos olhos que eu te via e que o farias seria o que eu faria por ti... Mas não é verdade e em vez da reciprocidade instala-se a dívida...
Se alguma vez precisares cá estarei para ti. Mas para os meus assuntos, Acabou! Já não confio em ti! Somos o que fazemos, o meio que nos envolve e as pessoas com que convivemos. Não me sinto acarinhado por ti! Não sinto preocupação! Sinto a crítica! Raiva! Porquê a raiva? Sou comparado em vez compreendido… Desamparaste-me… A verdade é essa! Deixaste de me querer perto, de querer conviver comigo, deixaste as tardes de conversa, os cinemas, o estar, o ouvir, o qualquer coisa e tudo… Tenho saudades… Sofri com essa falta na minha vida, sofro que não precises e que não queiras isso...
Este último mês falei com alguns dos meus melhores amigos todos disseram para te pedir conselhos e me aproximar de ti. Acho que eles sentiram que já não conseguiam carregar as minhas forças... Pensaram que só mesmo tu poderias conseguir essa façanha! Mas eles não sabem... Não sabem que tu já não sabes ser tu comigo…
Esta semana, comentei com a mãe que queria falar contigo. Pensei que serias luz para os meus dilemas e que me apontarias o caminho...
E hoje, quando estava lá fora a fumar pensei em te convidar para um café ou cinema de tarde. Mas quando entrei em casa só senti as flexas que de novo me perfuraram. Não consigo falar na presença de teu guardião! Tu sabes que não... Devias saber o tanto que me custa pedir para estar contigo. Agora, sou sempre eu… Já houve um tempo em que me ligavas para estarmos juntos. Perdeste o interesse… Custa precisar de ti sem que precises de mim. As amizades só funcionam a dois! Queria falar contigo… Mas acabou! Já não há mais conversa entre nós, já não há amizade...
O nosso passado é a sombra da nossa vida, lamento por isso e percebo os motivos para não quereres estar próxima disso. Compreendo que é melhor para ti. E eu? O melhor para mim é saber que não conto contigo e que não confio em ti nem para conversar. Lamento que seja assim...
És a pessoa que mais adorei até aqui e precisava de me despedir dizendo o que penso, o que sinto…
Deixa-me em paz, porque a partir agora já não és… Não me abordes mais, porque a partir agora és apenas uma pessoa na minha família e uma sombra do meu passado...
Não quero mais ligação a essa ilusão. Precisava de dizer muito mais coisas, mas não vale a pena...
Desculpa se te magoei, mas é assim que é na minha cabeça. É o que sinto!
Adeus…
Beijinho
Esta é a última vez que te falo como o amigo de outrora... Hoje tirei-te do pedestal, hoje, pela primeira vez na minha vida saíste desse altar de admiração e adoração em que sempre estiveste para mim. Sei, agora, perfeitamente que o teu lugar já não era lá há muito tempo, no entanto, era para mim complicado ver isso e sentir isso.
Sou visto como um buraco negro, como um fraco, pertença de uma família de nojo e parte de um mar de tristezas.
Nós já nos afastamos há muito tempo e a culpa não é só tua, nem só minha…
Serei breve no que tenho para dizer, pois tudo o que digo está sujeito a más interpretações, segundas opiniões e aparentemente cheio de intenções que não são as minhas. Devo parecer má pessoa, não devo saber expressar o que sou e sinto… ou então as memórias são curtas e poluídas... Talvez, tudo isso nos leve à situação em que nos encontramos agora...
Vou ser breve no que tenho para dizer, não quero culpar ninguém... Existem culpados embora sem culpa directa... A maior culpa está em mim...
Sim, vou ser breve no que tenho para dizer porque já tanto em muitas vezes foi dito que perde a lógica repetir. Sabes que foste a minha maior influência de vida, que me construíste com a tua presença e que me alimentaste de princípios. Que foste a pessoa que mais confiei na vida e que sempre tentei proteger...
Se alguma vez precisares de ajuda minha outra vez, cá estarei para te a entregar e saldar esta minha dívida psicológica. Até agora, não a considerava uma dívida. Julgava saber que o que fazias era porque me vias com os mesmos olhos que eu te via e que o farias seria o que eu faria por ti... Mas não é verdade e em vez da reciprocidade instala-se a dívida...
Se alguma vez precisares cá estarei para ti. Mas para os meus assuntos, Acabou! Já não confio em ti! Somos o que fazemos, o meio que nos envolve e as pessoas com que convivemos. Não me sinto acarinhado por ti! Não sinto preocupação! Sinto a crítica! Raiva! Porquê a raiva? Sou comparado em vez compreendido… Desamparaste-me… A verdade é essa! Deixaste de me querer perto, de querer conviver comigo, deixaste as tardes de conversa, os cinemas, o estar, o ouvir, o qualquer coisa e tudo… Tenho saudades… Sofri com essa falta na minha vida, sofro que não precises e que não queiras isso...
Este último mês falei com alguns dos meus melhores amigos todos disseram para te pedir conselhos e me aproximar de ti. Acho que eles sentiram que já não conseguiam carregar as minhas forças... Pensaram que só mesmo tu poderias conseguir essa façanha! Mas eles não sabem... Não sabem que tu já não sabes ser tu comigo…
Esta semana, comentei com a mãe que queria falar contigo. Pensei que serias luz para os meus dilemas e que me apontarias o caminho...
E hoje, quando estava lá fora a fumar pensei em te convidar para um café ou cinema de tarde. Mas quando entrei em casa só senti as flexas que de novo me perfuraram. Não consigo falar na presença de teu guardião! Tu sabes que não... Devias saber o tanto que me custa pedir para estar contigo. Agora, sou sempre eu… Já houve um tempo em que me ligavas para estarmos juntos. Perdeste o interesse… Custa precisar de ti sem que precises de mim. As amizades só funcionam a dois! Queria falar contigo… Mas acabou! Já não há mais conversa entre nós, já não há amizade...
O nosso passado é a sombra da nossa vida, lamento por isso e percebo os motivos para não quereres estar próxima disso. Compreendo que é melhor para ti. E eu? O melhor para mim é saber que não conto contigo e que não confio em ti nem para conversar. Lamento que seja assim...
És a pessoa que mais adorei até aqui e precisava de me despedir dizendo o que penso, o que sinto…
Deixa-me em paz, porque a partir agora já não és… Não me abordes mais, porque a partir agora és apenas uma pessoa na minha família e uma sombra do meu passado...
Não quero mais ligação a essa ilusão. Precisava de dizer muito mais coisas, mas não vale a pena...
Desculpa se te magoei, mas é assim que é na minha cabeça. É o que sinto!
Adeus…
Beijinho
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