quinta-feira, 4 de junho de 2009
"Mind da Gap - Atitude Construtiva"
Uma boa amiga fez-me relembrar esta música que me fez tanta companhia no passado e agora voltou para mim... Foi muito agradável ouvir de novo... :)
Aproveito para dizer que o que coloco no blogue só faz sentido atendendo que não existe nem tempo nem espaço... Passado, presente e futuro tudo junto num espaço de mim...
Refrão1:
Transbordamos sentimentos,
Nestes hinos abordamos os momentos em que estamos sozinhos
Descobrimos caminhos, inspiramos vida
Ganhamos coragem para enfrentar-mos mais um dia
Tenho pensado demais e acho que ando acordado de mais
Tanto que uma nuvem na cabeça me fecha portais
Forças bloqueia em cadeia quem semeia
Só fez correr uma mão cheia de areia
Onde é que foram as pessoas de quem gostava
Para onde é que foram todas as pessoas
Com quem passava dias e encontrava vias para aguentar
Minhas palavras pesam na consciência e deixam escapar
Se me sinto sozinho agora será que não estava antes
Todos acabamos por seguir caminhos diferentes
A culpa não é deles, nem é minha, é nossa
Não quero absolvição, só peço a razão, a vossa
Refrão2:
E quando a noite cai
Transformamos energia negativa
Em vibração positiva que sai
Iluminada e criativa
Atitude construtiva perante o desafio da rotina
Observo a chama da vela que treme
Com a corrente do pensamento que fica
Medito profundamente, meu carma
Com calma, com nabo só (strong plana)
Sinto a solidão apoderar-se da minha alma e do espírito
Neste espaço restrito sinto o infinito
Enquanto cravo chora no abstracto
Expiro, respiro, sentimentos transpiro
Não imaginas como é escuro o sítio ao qual me refiro
Antes só que mal acompanhado
É verdade, não consigo deixar de me sentir traído pela saudade
Nestes momentos eu paro, respiro
E escrevo versos que fazem mais fortes sentir o meu medo
Refrão1
Refrão2
No fim acabas só tu, como no começo
Enfim, pisas o chão, dás mais um ou outro passo
Olhas o céu, como outros olham o teu
O mesmo, porque é que fingem que nada aconteceu?
Trocas uma sala cheia por uma vazia
Sabes que seria igual, nada aconteceria
Pões os teus olhos à procura de rostos familiares
Encontras reacções dispares, muitas aos pares
Poucas sinceras, encerras a actividade social
No final contas contigo menos mal
Ficas perto de ti, a descoberto, sais do deserto
E ficas certo, estavas por um véu coberto
Refrão1
É o que faz gajos mandarem-se da ponte
Do topo de um prédio, para matar o tédio da vida
Põem-se a monte, não há remédio
Quanto mais só estás mais só vais querer estar
Na teia de um ciclo vicioso que não sabes onde vai parar
Precisavas de uma palavra amiga, de conforto
Para fazeres o teu barco chegar a bom porto
Precisavas de uma mão que não se estendesse
Por interesse de alguém que te fizesse acreditar e amortece
Não preciso de elogios, prefiro abraços amigos
Abraços sentidos, mas tenho os braços quase partidos
Não quero tomar partidos num mundo onde tudo está à venda
Continuo a marcar encontros comigo próprio na agenda
Love changes
Love changes
Love changes
And the best friends became strangers
Refrão1
Refrão2
(2x)
terça-feira, 2 de junho de 2009
Assusta-me a escuridão das pessoas, assusta-me quando a luz não chega mais fundo...
Algumas pessoas são negras mesmo bem lá no interior delas, são o outro lado do positivo, do certo... São seres que contribuem para o mal, que escurecem e arrastam o mundo para baixo... e assustam-me...
Sempre quis que as pessoas vissem a luz, que se tornassem parte dela, que se deixassem mergulhar nela... Por isso me esforço para ser e trazer luz… Mas a guerra é dura! A escuridão é doença que nos pega, que nos agarra... Doença que quando tentamos curar contra ataca atingindo-nos de volta... Escurecemos sempre um pouco cada vez que curamos... Claro que estando fortes, aguentamos receber a doença, conseguindo puxá-la para a poder limpar em nós... Assim, como luz, ajudamos os outros, não deixamos ninguém sozinhos no buraco escuro. Iluminamos o caminho e deixamos que se apoiem em nós durante algum tempo... Somos aí parte da cura... Mas não é assim tão fácil... Por vezes a escuridão é tanta e tão forte, que durante a cura temos que absorver muita doença e é preciso saber quando parar... Precisamos de tempo para nos podermos limpar da doença, pois corremos o risco de ficarmos doentes também... É verdade, às vezes sinto-me tão fraco… Paro no limite das minhas forças e caio por terra, chorando tristezas não minhas e perdendo-me depois em muitas outras, essas sim, parte de mim...
Sei bem como me limpar desse veneno, sei bem como mergulhar na luz… Sei, também, como ir buscar forças por mim… Mas quando fico muito fraco, esgotado, custa muito mais recuperar... É tão mais fácil quando tenho luz perto de mim para ajudar na recarga, é tão mais fácil quando ajudo a vencer doenças pois ganho uma força partilhada... No entanto, às vezes não consigo vencer, perco batalhas... Hoje perdi mais uma batalha… Hoje, estou assim tão fraco assim tão esgotado...
...Respiro...
Não me quero perder no escuro de mim...
...Respiro fundo...
Para baixo, não... A raiva solta-se de todos os meus poros! Vejo tanto negro! As escolhas que fiz... O que me trouxe aqui... Sinto-me no fim de mim, no meu limite... Cerro os dentes, as lágrimas caiem, a temperatura aumenta... A pressão é tanta que parece querer rachar-me ao meio! Os porquês, os serás... Ódio puro! Esta tristeza liquefeita cai dos meus olhos e percorre a cara que se segura na palma das mãos...
Tudo custa tanto… Dói tanto... Estas saudades, estas fraquezas, os passados, tudo algemas em mim…
...Respiro…
Perco batalhas mas espero ganhar a guerra…
...Respiro...
A temperatura vai descendo, a pressão diminui e forço-me a olhar para cima, a procurar a luz... Recupero algum do folgo evaporado, deixo-me a ver a luz, deixo-me a olhar para cima e vou sentindo um pouco de paz enquanto absorvo gradualmente essa luz... Escorre agora, então, apenas tristeza e entro em processo de limpeza, em processo de cura... ACREDITO! Acredito com as todas as forças que ainda tenho… Procuro-me... Aconchego-me nas lembranças boas... Penso no meu caminho... Sinto os meus gigantes a puxar-me para cima...
Mais ar! Respiro…
Ainda estou frágil, seguro-me… Preciso de recuperar as forças, preciso de me libertar deste veneno…
Olhar, seguir, para cima, para a luz... Temos sempre essa opção... Ser o melhor de nós...
Preciso de mais luz... Por enquanto respiro, tento acalmar-me, tento recuperar...
Algumas pessoas são negras mesmo bem lá no interior delas, são o outro lado do positivo, do certo... São seres que contribuem para o mal, que escurecem e arrastam o mundo para baixo... e assustam-me...
Sempre quis que as pessoas vissem a luz, que se tornassem parte dela, que se deixassem mergulhar nela... Por isso me esforço para ser e trazer luz… Mas a guerra é dura! A escuridão é doença que nos pega, que nos agarra... Doença que quando tentamos curar contra ataca atingindo-nos de volta... Escurecemos sempre um pouco cada vez que curamos... Claro que estando fortes, aguentamos receber a doença, conseguindo puxá-la para a poder limpar em nós... Assim, como luz, ajudamos os outros, não deixamos ninguém sozinhos no buraco escuro. Iluminamos o caminho e deixamos que se apoiem em nós durante algum tempo... Somos aí parte da cura... Mas não é assim tão fácil... Por vezes a escuridão é tanta e tão forte, que durante a cura temos que absorver muita doença e é preciso saber quando parar... Precisamos de tempo para nos podermos limpar da doença, pois corremos o risco de ficarmos doentes também... É verdade, às vezes sinto-me tão fraco… Paro no limite das minhas forças e caio por terra, chorando tristezas não minhas e perdendo-me depois em muitas outras, essas sim, parte de mim...
Sei bem como me limpar desse veneno, sei bem como mergulhar na luz… Sei, também, como ir buscar forças por mim… Mas quando fico muito fraco, esgotado, custa muito mais recuperar... É tão mais fácil quando tenho luz perto de mim para ajudar na recarga, é tão mais fácil quando ajudo a vencer doenças pois ganho uma força partilhada... No entanto, às vezes não consigo vencer, perco batalhas... Hoje perdi mais uma batalha… Hoje, estou assim tão fraco assim tão esgotado...
...Respiro...
Não me quero perder no escuro de mim...
...Respiro fundo...
Para baixo, não... A raiva solta-se de todos os meus poros! Vejo tanto negro! As escolhas que fiz... O que me trouxe aqui... Sinto-me no fim de mim, no meu limite... Cerro os dentes, as lágrimas caiem, a temperatura aumenta... A pressão é tanta que parece querer rachar-me ao meio! Os porquês, os serás... Ódio puro! Esta tristeza liquefeita cai dos meus olhos e percorre a cara que se segura na palma das mãos...
Tudo custa tanto… Dói tanto... Estas saudades, estas fraquezas, os passados, tudo algemas em mim…
...Respiro…
Perco batalhas mas espero ganhar a guerra…
...Respiro...
A temperatura vai descendo, a pressão diminui e forço-me a olhar para cima, a procurar a luz... Recupero algum do folgo evaporado, deixo-me a ver a luz, deixo-me a olhar para cima e vou sentindo um pouco de paz enquanto absorvo gradualmente essa luz... Escorre agora, então, apenas tristeza e entro em processo de limpeza, em processo de cura... ACREDITO! Acredito com as todas as forças que ainda tenho… Procuro-me... Aconchego-me nas lembranças boas... Penso no meu caminho... Sinto os meus gigantes a puxar-me para cima...
Mais ar! Respiro…
Ainda estou frágil, seguro-me… Preciso de recuperar as forças, preciso de me libertar deste veneno…
Olhar, seguir, para cima, para a luz... Temos sempre essa opção... Ser o melhor de nós...
Preciso de mais luz... Por enquanto respiro, tento acalmar-me, tento recuperar...
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