Gostava de saber escrever, de desenhar as palavras com mesma força e com a mesma magia com que as penso...
Fascina-me o imaginar das realidades que criamos e recriamos em nós. Esses mundos nem sempre são bons, mas são, são os nossos mundos. Meus e para mim tão importantes como respirar, preciso flutuar em mim próprio para me sentir vivo ou pelo menos para valer a pena...
Estou aqui e não acredito... Não posso ver aquilo que sou, realidade doce e amarga de uma aparente indecisa antítese... Só vejo defesas, autobloqueios que me impedem de ser.
Deprime a ideia de ser arrastado pelos meus caminhos, quase sem notar, apenas com pequenos rasgos de consciência, tão complexos como os três primeiros passos de uma criança...
Acho que já não tenho a mesma pessoa em mim. Às vezes tento dialogar comigo próprio. A generalidade das pessoas diria ser o início de algum tipo de doença da mente, por razões inversas, concordo! Tento falar comigo, mas parece que as minhas conversas já não fluem com a naturalidade de outrora. Sofro com isso, penso demais e sinto demais, mas tantas vezes não... Observo a velocidade com que o mundo gira, vejo a velocidade que me incuto para o acompanhar, e sim, estão completamente descoordenadas. Bons momentos são rápidos, só os encontro para os apreciar verdadeiramente depois de já serem passado... Acho que não estou em boa fase porém sinto-me próximo de mim e isso conforta-me... Triste porém sereno... Sentimentos que há muito não geria de forma tão consciente, deixam-me preenchido.
É tudo tão escuro, tão difuso que me elouquece num flagelo de dúvidas. Não percebo tanta coisa... Enerva-me não me perceber, não me gerir como quero, como acho devido, como acho fiel.. Sou infiél a mim próprio, é isso, bem vincado em mim e ninguém vê... Só eu, o meu próprio palco e público, interpreta-se então a comédia vivendo o drama. Abalo-me em dramas quando devia viver as comédias, as aventuras, os romances...
Sinto-me invísivel! Gostava de te reponder a tudo, mas é díficil se nem eu sei como me responder. Adorava ser porto seguro mas não passo de uma vela ao vento...
Estou tão mais perto e tão mais longe! Quero mais momentos meus, vou agarrá-los com força. Amo viver com a mesma força com que odeio! E Sinto-me leve quando choro, para depois retomar o sorriso já pesado...
Feliz? ...sim, posso dizer que talvez, sim, nalguns momentos, sim... Se vale a pena? ...hum, nem sempre isso é claro... custa tanto, haver vítimas de guerra nas lutas entre mim e eu...
Fascina-me o imaginar das realidades que criamos e recriamos em nós. Esses mundos nem sempre são bons, mas são, são os nossos mundos. Meus e para mim tão importantes como respirar, preciso flutuar em mim próprio para me sentir vivo ou pelo menos para valer a pena...
Estou aqui e não acredito... Não posso ver aquilo que sou, realidade doce e amarga de uma aparente indecisa antítese... Só vejo defesas, autobloqueios que me impedem de ser.
Deprime a ideia de ser arrastado pelos meus caminhos, quase sem notar, apenas com pequenos rasgos de consciência, tão complexos como os três primeiros passos de uma criança...
Acho que já não tenho a mesma pessoa em mim. Às vezes tento dialogar comigo próprio. A generalidade das pessoas diria ser o início de algum tipo de doença da mente, por razões inversas, concordo! Tento falar comigo, mas parece que as minhas conversas já não fluem com a naturalidade de outrora. Sofro com isso, penso demais e sinto demais, mas tantas vezes não... Observo a velocidade com que o mundo gira, vejo a velocidade que me incuto para o acompanhar, e sim, estão completamente descoordenadas. Bons momentos são rápidos, só os encontro para os apreciar verdadeiramente depois de já serem passado... Acho que não estou em boa fase porém sinto-me próximo de mim e isso conforta-me... Triste porém sereno... Sentimentos que há muito não geria de forma tão consciente, deixam-me preenchido.
É tudo tão escuro, tão difuso que me elouquece num flagelo de dúvidas. Não percebo tanta coisa... Enerva-me não me perceber, não me gerir como quero, como acho devido, como acho fiel.. Sou infiél a mim próprio, é isso, bem vincado em mim e ninguém vê... Só eu, o meu próprio palco e público, interpreta-se então a comédia vivendo o drama. Abalo-me em dramas quando devia viver as comédias, as aventuras, os romances...
Sinto-me invísivel! Gostava de te reponder a tudo, mas é díficil se nem eu sei como me responder. Adorava ser porto seguro mas não passo de uma vela ao vento...
Estou tão mais perto e tão mais longe! Quero mais momentos meus, vou agarrá-los com força. Amo viver com a mesma força com que odeio! E Sinto-me leve quando choro, para depois retomar o sorriso já pesado...
Feliz? ...sim, posso dizer que talvez, sim, nalguns momentos, sim... Se vale a pena? ...hum, nem sempre isso é claro... custa tanto, haver vítimas de guerra nas lutas entre mim e eu...
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