quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Fouillant dans l'obscurité



Aujourd'hui je me sens terriblement vide...

Il me manque quelque chose, il me manque une partie de moi... 


Les pensés sont mitigées, je suis seul contre le tonnerre! Seul contre la foudre qui m'aveugle...
La tempête a figé la lumière et je me laisse éblouir par l'obscurité...

Un monstre effroyable habite ici... ici, en moi... qui m'empêche d'être... J'ai aucun fierté d'être aussi faible! Je cherche de toutes mes forces mais toutes les routes sont bloquées...

Le prisonnier des idées et l'otage des objectifs... La cible imaginaire et ridicule.


Je m'appel l'enfant qui pensait pouvoir changer le monde avec un simple regarde... Je l'appel, lui, qui se sentait capable souffler doucement le plus lourde rocher de son chemin... 

Mon destin, ce chemin, des routes infinies pour y arriver... 


Qu'est-ce que j'attends pour vivre? Il me faut continuer sans jamais arrêter, il me faut continuer même en fouillant dans l'obscurité... 
La vie, elle ne s'arrête jamais et elle n'attend pas... 
Est-il trop tard? (Aucune importance)

Je veux me libérer, je veux sentir des ailes sur mon dos... 


Si j'inspire longuement, je me sens moins vide...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

 
  Por vezes sabemos para onde vamos exactamente. Sabemos precisamente o caminho a seguir... No entanto, esse nem sempre é o mais seguro, apesar de aparentemente o ser... Nem sempre depois de vermos tudo o que já foi ou tudo o que já era, chegamos à conclusão de ter sido o melhor para nós, e aí percebemos que afinal não era por ali... Então vemo-nos perdidos num sítio onde não queremos estar e onde sentimos não pertencer... É doloroso perceber que fizemos tanto e que a nossa vida deixa de ser apenas um recomeçar de novo mas tornou-se também no resultado de um bilião de passos atrás. Só quem vê mais entende, percebe o quanto é necessário inverter a tendência, para não esbarrar com a parede lá ao fundo que nos quer fechar em nós próprios...
  Saber exactamente o que queremos e para onde estamos a ir nem sempre significa ir pelo sítio certo. Tanto e tantas vezes os nossos sentidos estão enublados, dormentes, trocados pelo cansaço da rotina e do dia-a-dia. Gosto de sonhar, aliás sempre gostei... Sou um ser capaz de me entregar ao desconhecido com um sorriso nos lábios... Não quero mais ficar encarcerado de dor, esbarrado contra paredes.

  Gosto de arriscar e se gosto é por que sei que quando faço tudo pelo certo, pelo que acho mais correto, descubro normalmente que afinal não o era...

  Ponto final.
  Declaro um fim ao estado de conforto, ao sentir-me seguro na minha ridícula bússola invertida, avariada... Eu não posso, eu não quero pensar mais nas pistas que surgem, apenas quero fechar os olhos e deixar-me levar pelo desconhecido. Tenho de me deixar guiar pela aleatoriedade da vida, pelas indicações daquilo que tem de ser, algo que é bem superior a mim, a nós. Quero sair desta zona de conforto, deste sofá enorme em que me sentei...

  Sou mais e melhor, capaz de me revelar na adversidade... O desconhecido traz as melhores surpresas, para mim é ele que me pode trazer o maior conforto possível. A adaptação é difícil, e não, não o é para quem já cresceu com essa capacidade encrustada, criando para ela um espaço próprio...

 
  Eu não sou eu... Esta personalidade não sobrevive se me impedir de sonhar e prosseguindo nessa direcção... Portanto, eu não serei eu... Quero sobreviver, mesmo que para isso, esteja implícito caminhar no escuro, fechar os olhos e acreditar, apenas acreditar... Serei mais forte aí, e sei que não encontrarei paredes sólidas o suficiente que eu não possa destruir. Tem de ser por aí... É por aí que devo seguir e sei que é aí que sempre me revelo, que sempre me revelarei, estou certo disso. É no caminho dos sonhos e a sonhar que sou e serei mais, muito mais do que aquele que estava deitado a dormir e a acordar em realidades que que não eram as dele...

 
  A vida é mais aleatória do que previsível, existe muito mais do que aquilo que é apenas visível aos olhos... A luz cega se estivermos do lado oposto... Vou entregar-me e deixar de brincar nas indecisões, pois só os dados do destino é que me vão ditar o próximo ponto de partida...

  É impossível saber tudo... A humildade de aceitar as coisas que simplesmente não podem ser controladas é essencial... É preciso crescer e crescendo, percebemos que mesmo quando fazemos tudo como devia ser, preparando a nossa vida ao mais ínfimo detalhe, existe sempre o aleatório, existe tudo o que é extra nós, que não está nas nossas mãos e interfere, levando-nos às paredes...

 
  Corto as amarras ao gigante que habita mim e vou pelo caminho mais difícil, aquele que me leva aos meus sonhos e não apenas ao aceitável, que agora declaro firmemente como inaceitável...

  Nada, nem ninguém me vai impedir de subir e descer as montanhas, percorrendo os vales que me fazem saltar ao rio que me leva a nado pelo mar mais profundo até à costa arenosa, que me faz subir ao coqueiro para afagar a fome e a sede de viver...

  Ninguém me vai impedir de correr por cima dos icebergs para fugir à lava do vulcão, ou de me atirar para um edifício a ruir em cima da terra a tremer para me abrigar daquele tornado. É por aí que irei se assim me permitir em sonhar com mais...

  Atirar-me-ei aos lobos para os proteger das balas de um caçador, mas também vestirei a sua pele para me sentir quente...

  É assim que acho que a minha vida tem ser, sem medo, sem amarras... Olhando-a de frente com o queixo erguido, dizendo que não há caminhos difíceis, apenas sonhos destruídos...
  Mesmo o caminho mais difícil nem sempre é o pior... E é a adversidade que traz tantas vezes o melhor de nós à superfície...
E, sim, quero melhor de mim a viver a minha vida!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Atitudes que me deixam na defensiva...

  Preciso de escrever há tanto tempo... É preciso coragem… Algo falta…

  Tenho medo do que sinto, ou até mesmo do que não sinto… É tanta a pancada que está tudo dormente, que deixo de sentir. Mas as marcas, essas, vão ficando em mim…

  Rio e sorrio para as pessoas, até que já nem disfarço e parece que se torna parte do que sou... Se calhar é mesmo uma parte de mim… Mas é tão escuro assim, não quero… Prefiro sentir tudo nem que seja o golpe mais duro, gosto de sentir, é isso que me diferencia do resto…

  A verdade das verdades é que a paciência se esgotou!
Espero sempre mais e talvez demais das pessoas… Espero talvez aquilo que seria capaz de fazer por elas…

  Todos temos as nossas razões para nos justificarem... As suas razões… Podem não pensar como eu… Até entendo, que não têm as mesmas vivências que eu…

  Não percebem que basta carregarem neste interruptor para eu, com toda a força, brilhar... Para com tudo o que tenho as proteger do escuro e aquecer deste frio que nos persegue a todos… No entanto, tocam nesse interruptor quase sempre sem querer, por engano, e até talvez achem piada saber que ali têm luz... Dá jeito… Mas desligam-me… Seja sem querer, seja por que nesse momento não estou a ser necessário… E quando escurece outra vez, perdem a noção de como me ligar de novo, de como me fazer iluminar... E eu? Eu... Eu fico aqui escuro e no escuro sem perceber o porquê, apenas porque sim…

  O interruptor enferruja…
Torna-se difícil surgir luz de mim a não ser que se esforcem mais…

Já não estou para isto… Há atitudes que não se percebem, há coisas que são tão claras, cristalinas… Como é possível? Ensina-se nos livros, observam-se nos filmes, transparecem nos meus olhos…

  Já não acredito nos para sempre, e quero tanto, e no fundo até acredito… Percebo que estou a perder a fé, a distancio-me desta minha única religião que me dá sentido e orientação… Penso que continuando assim, conseguirei caminhar mas caminharei num caminho sem vida, vivendo apenas para o momento... Percorrerei uma vida sem grandes motivações ou aspirações, apenas com os prazeres do quotidiano… Isso aterroriza-me, e vou ficando perto… Vou ficando dormente, vou me fechando ao mundo…

  Querem-me pela superfície ou até pelo meu interior, desejam-me porque provoco isso, gostam que esteja perto delas porque até dá jeito... No entanto, sou secundário para elas, é que papéis principais só por manipulação… Isso desagrada-me. É o que sinto, e se não é verdade, é o que demonstram em atitudes e em palavras e no que magoa… Isso aborrece-me… É um grande zero! Partem-se os pedestais por muito que tente mantê-los intactos…

  Quebro por dentro os pedaços já fragilizados de tanto serem colados... Onde está cola são rijos, duros, mais fortes…

  Até onde haverá espaço para a normalidade, até onde deixarei de ser eu, até onde já não restará apenas cola, apenas um todo duro, inquebrável e impenetrável? Não sei… O que sei é que vou deixando de ser, tornando-me numa mutação de mim que ainda não sei se gosto… Uma sensação que, para já, apenas me assusta…

  Quero naturalidade, quero ser reparado sem esforço, apenas com algum calor, só preciso de alguma luz perto de mim… Parece que isso continua longe de acontecer e vou fazendo os possíveis para me manter inteiro, do jeito que sei, do jeito forçado, duma forma que me vai transformando…

  Talvez encontre uma nova fé…. Talvez descubra novos caminhos, mas gosto deste…

  Errei tantas vezes, fiz tanto para me defender que atirei pedras enquanto protegia os olhos... Sem ver bem... Criei e crio buracos que podiam e podem ser caminho sólido…

  Mas pronto, é assim… Sou apenas humano, sou assim… O meu defeito é este… É andar meio cego, esperar mais e demais das pessoas, esperar que me acompanhem para caminhos seguros, que me ajudem a ver com clareza… Se é que não vejo?!

  Tenho me sentido um poço de dúvidas e inseguranças no que se trata a outras pessoas… Sinto a fé a desvanecer… Quero tanto baixar os meus braços e ver bem, ver tudo como deveria… Tenho medo, tanto medo… Sempre que o faço o resultado não é bom…

  Fecho os olhos e suspiro… Espero que este veneno saia do meu corpo e tento iluminar-me sem ajuda… Tento aproximar-me de mim, do meu núcleo, daquilo que me mantém eu na base de mim…

  Respiro… Penso na esperança que ainda tenho…
Levantei vôo e sinto-me a planar sobre o mundo... Tudo é música, tudo é sonhos e pesadelos que nem sequer me tocam... Sinto-me assim no ar vendo tudo passar bem devagarinho...


Sinto-me lá tão no alto, longe de tudo... Não sei onde devo, onde quero, poisar... Aqui inalcançável sinto-me seguro, sinto-me anestesiado e quase drogado... Por enquanto aqui ficarei e sinto que só aterrarei quando o cansaço me prender as asas...


Daqui vos vejo a todos... Daqui vos ficarei a ver... É o que quero para mim agora...


sábado, 30 de abril de 2011

Cruzando os nossos caminhos seremos mais...



A subjectividade da vida... Aquilo que pode ser e não pode, surgindo nesta prisão de escolhas com paredes de dúvidas...
Terei usado a palavra certa? Será que escolhi o caminho indicado? Decidi cedo de mais? Tarde de mais? Hoje amigo, amanhã uma navalha nas costas? Simplesmente detesto, adoro ou ainda o nem sei? Chorar ou sorrir? Um sonho, que pesadelo ou nem me lembro? É pouco ou será muito? Suficiente...
Escolhemos com base nas memórias do que passámos e a partir daquilo que nos educaram e aquilo a que nos educamos... Próprio de nós, parte daquilo a que chamamos personalidade, daquilo a que chamamos, Eu... O EU que se desenvolve em nós criando e modificando a percepção, construindo e alterando a nossa forma de ver a vida...
Penso com luz... isso é bom...
Penso pelo lado positivo, isso é bom...
É bom, acreditar que ninguém está errado... Estamos todos certos! Aqui permanecemos., a viver os nossos caminhos cercados de motivos... Motivos... Muitos motivos...
Vamos viver, vivendo por caminhos que se cruzam com outros... Mudando-se assim os rumos, alterando-se assim os ritmos... Aproximo-me desses cruzamentos em que a vida ganha cor, interesse, conquista de energia...
Partilhemos, então, o que se foi aprendendo... Partilhemos mas, sem julgar ou culpar alguém para além do que é estritamente necessário para a nossa segurança...

Gosto e quero cruzar-me por aí...

Preciso e espero crescer mais...

Devo e ambiciono ser mais...

Cruzando-nos seremos melhores do que somos...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Yoav - Beautiful Lie




Yesterday, today, tomorrow
Fade away like frozen photographs.
Remember, forget
The stakes, the ways you take,
The ways you make the moments pass.
For every regret,
I tell a beautiful lie.
And I would die if you find out.
I tell a beautiful lie every time that I
did not open up my mouth.
All the same, it's a game,
it's a play, it's a war,
it's a shame that we're always fighting for.
I don't mean to cast no blame,
I don't intend to pretend, I could, never loved you more.
But in the blink of an eye, everything you ever knew can change
And it's a beautiful lie if you think everything will always stay the same.

Babe.
My babe.
You got a secret – it's starting to show.
My babe.
Sweet babe.
How long can you keep it?
How far would you go?
You tell a beautiful lie.
And it's going to, it's going to drive you crazy.

Babe
My babe.
It's starting to show.
My babe.
Sweet babe.
How far would you go, go, go to tell a beautiful lie?
Yesterday, today, tomorrow
Fade away like frozen photographs
Remember, forget
Forever.
Lie.

Beautiful lie